Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso pela PF, gerenciava as finanças da maior milícia com atuação na zona oeste do Rio e assumiu o controle do grupo após a morte do irmão, Ecko.
Zinho era considerado o miliciano mais procurado do estado do Rio. Ele estava foragido desde 2018.
O medo de morrer é um dos principais motivos apontados para a rendição de Zinho. Ele estaria com medo de ser assassinado por integrantes do Comando Vermelho, por inimigos de outras milícias e até mesmo pela polícia.
As investigações apontam que Zinho era hábil com as contas. Antes de ascender à chefia do grupo, era ele quem contabilizava e lavava o dinheiro que vinha de atividades ilícitas, incluindo a venda clandestina de sinais de TV a cabo, de gás e de licenças para serviços de transporte.
Ele assumiu o controle da milícia após a morte do irmão, Ecko. Antes, ele era apontado como o responsável por gerenciar as finanças do grupo.
Zinho tem vários mandados de prisão em aberto. Ele já era procurado pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma e associação criminosa.
O miliciano tem uma casa avaliada em R$ 1,5 milhão. Neste ano, a polícia fez uma operação no imóvel, no bairro do Recreio, no Rio, e apreendeu joias e relógios, além de R$ 125 mil em espécie.
Zinho evitava usar aplicativos de conversa com o WhatsApp, segundo denúncia do Ministério Público. Seu “garoto de recados” seria Andrei Santos de Melo, conhecido como Cansado ou Fechamento, de acordo com o jornal O Globo.
Ele costurou uma articulação com membros do CV (Comando Vermelho) no início de 2023. Investigações apontam uma parceria que envolve fornecimento de armamento pesado para confrontos com rivais e uma aliança comercial.
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