• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
quinta-feira, 8 de maio de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Curiosidades

Guiana Essequibo: saiba quais são as perguntas do referendo na Venezuela

Por Terra Brasil
02/dez/2023
Em Curiosidades, Mundo, Política
Federico Parra/AFP.

Federico Parra/AFP.

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

A Venezuela realiza, neste domingo, um referendo sobre o território do Essequibo, atualmente administrado pela Guiana. A região, rica em petróleo e recursos naturais, é parte de uma disputa centenária entre Caracas e Guiana, quando esta ainda era uma colônia britânica.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela aprovou, em 23 de outubro, cinco perguntas que constarão na cédula dos cidadãos que se apresentarem para manifestar sua opinião. O referendo, contudo, foi descrito pelas autoridades como “consultivo” e “não vinculante” — ou seja, a expressão da maioria não vai, necessariamente, converter-se em ação do governo venezuelano. Observadores apontam que o “sim” deve vencer por ampla margem.

A pergunta inicial a qual os eleitores deverão responder é: “Você está de acordo em rejeitar por todos os meios, conforme a lei, a linha fraudulentamente imposta pelo Laudo Arbitral de Paris de 1899, que visa privar-nos de nossa Guiana Essequiba?”.

Leia Também

Paraíso pouco conhecido na Bahia conquistam quem busca tranquilidade

Cidade cativante aguarda por visitantes de braços abertos

Atenção: nova lei do aluguel já está valendo em todo o Brasil; veja regras

A questão aborda o reconhecimento do Laudo Arbitral de Paris, um acordo do fim do Século XIX, por meio do qual o território entre Venezuela e da Guiana Britânica, então colônia do Reino Unido, foi reconhecido como parte do território europeu na América do Sul. Inicialmente, Caracas aceitou os limites impostos por meio dele, mas contestou o resultado décadas depois, alegando que a arbitragem, formada por dois árbitros britânicos, dois norte-americanos e um russo beneficiou os britânicos, acusando fraude.

Região de Essequibo, disputada por Guiana e Venezuela — Foto: Editoria de Arte

Foto: Editoria de Arte.

A segunda pergunta do referendo será: “Você apoia o Acordo de Genebra de 1966 como o único instrumento jurídico válido para alcançar uma solução prática e satisfatória para Venezuela e Guiana, em torno da controvérsia sobre o território da Guiana Essequiba?”.

O acordo mencionado na questão, de 1966, refere-se a um texto assinado por Venezuela e Reino Unido, pouco antes da Guiana conquistar sua independência. Pelos termos, Caracas e Georgetown deveriam criar uma comissão mista para estabelecer a fronteira entre os países de forma definitiva. A comissão nunca se reuniu, de modo que, apenas pelo acordo, a questão fronteiriça continuaria em aberto.

A terceira pergunta guarda relação com a segunda: “Você está de acordo com a posição histórica da Venezuela de não reconhecer a Jurisdição da Corte Internacional de Justiça para resolver a controvérsia territorial sobre a Guiana Essequiba?”.

O acordo de 1966 previa que, caso não houvesse entendimento entre Guiana e Venezuela, o caso deveria ser levado à ONU, o que de fato aconteceu. O tema ficou adormecido desde a década de 1980, até que, em 2018, o atual secretário-geral, António Guterres, remeteu o caso para a Corte Internacional de Justiça, em Haia.

Mas o próprio acordo prevê que, caso não houvesse resolução, o caso deveria ser levado ao Secretariado-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o que aconteceu na década de 80. Em 2018, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres decidiu que o caso deveria ser julgado pela Corte Internacional de Justiça (ICJ), em Haia. Caracas, contudo, não reconhece o tribunal internacional como competente para decidir sobre o caso.

A penúltima pergunta endereçada aos venezuelanos será: “Você está de acordo em se opor, por todos os meios dentro da lei, à pretensão da Guiana de dispor unilateralmente de um mar cuja delimitação ainda está pendente, de maneira ilegal e em violação ao direito internacional?”.

A indeterminação da fronteira terrestre também afeta as definições de fronteiras marítimas, que poderiam ser maiores para a Venezuela, caso o território do país fosse mais a leste. A menção a dispor unilateralmente do mar, refere-se, principalmente à exploração de petróleo na costa da região, o que alçou a Guiana ao patamar de um dos países com maiores reservas de petróleo no mundo.

Por fim, o referendo questionará: “Você está de acordo com a criação do estado da Guiana Essequiba e que se desenvolva um plano acelerado para a atenção integral às populações atual e futura deste território, que inclua, entre outros, a outorga de cidadania e cédula de identidade venezuelana, conforme o Acordo de Genebra e o direito internacional, incorporando consequentemente o dito estado ao mapa do território venezuelano?”.

A cúpula do governo venezuelano, incluindo Nicolás Maduro, tem feito campanha pessoalmente para que os venezuelanos participem do referendo e votem “sim” em todas as questões. A escalada retórica das autoridades venezuelanas foi citada, nesta sexta-feira, na decisão dos magistrados da CIJ para votar favoravelmente a medidas provisórias de urgência para evitar uma piora no quadro político regional. (Com informações da Agência Brasil).

Fonte: O Globo.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Plantão TBN: terremoto de magnitude 7,5 atinge Filipinas e alerta de tsunami é emitido

PRÓXIMO

Nova forma de extrair órgãos para transplante divide opiniões de médicos e especialistas em bioética; Saiba como funciona o novo método

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se