A declaração do Hamas neste domingo, 10, ameaçando matar reféns caso suas demandas não sejam atendidas, é uma violação direta da Convenção de Genebra. De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o sequestro de civis, o uso deles como escudos humanos e a tortura são considerados crimes de guerra.
Durante a trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, mais de cem reféns israelenses foram libertados, enquanto o governo de Israel soltou aproximadamente 300 prisioneiros palestinos. Atualmente, cerca de 130 pessoas ainda estão retidas em cativeiros subterrâneos controlados pelo Hamas.
A comparação das táticas empregadas pelos dois lados do conflito mostra que, enquanto Israel adota políticas para minimizar baixas civis e segue protocolos alinhados com as leis internacionais, as ações dos terroristas palestinos, incluindo o uso de civis como escudo humano e o sequestro, violam frontalmente às leis de guerra.
Os EUA e o governo do Catar estão empenhados em negociar a suspensão dos ataques para possibilitar a libertação dos reféns restantes. Desde o término da trégua, em 1° de dezembro, Israel retomou ataques no norte da Faixa de Gaza e intensificou ações no sul.
A fronteira do Egito com Gaza é vital para a entrada de ajuda humanitária, incluindo alimentos, água e medicamentos, e também para a saída de civis da área de conflito. A situação permanece crítica, e esforços internacionais continuam para garantir a segurança dos reféns e a resolução do conflito.
O Antagonista