Na quarta-feira 13, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) convocou uma paralisação de 24 horas.
Conforme o Sinal, servidores vão discutir a entrega de cargos comissionados. A greve, por tempo indeterminado, também não está descartada.
Entre as reivindicações dos profissionais, estão a criação de uma retribuição por produtividade institucional, reajuste nas tabelas remuneratórias, exigência de nível superior para cargo técnico, mudança do nome do cargo de analista para auditor.
Funcionários do Banco Central insatisfeitos
Em comunicado, o Sinal informou que a campanha começou em julho. O sindicato queixou-se do “tratamento assimétrico” que vem recebendo do atual governo, resumido no fracasso da reunião realizada na terça-feira 5.
Segundo o Sinal, “o encontro foi marcado pelo endurecimento do Executivo, mesmo em relação às demandas não-salariais dos servidores do Banco Central, sem impacto no orçamento federal”.
No momento, os funcionários da instituição trabalham no sistema de “operação padrão”, com 70% de adesão, prejudicando a continuidade e a implementação de projetos importantes como a nova moeda digital Drex e o Pix parcelado.
Inflexibilidade do governo Lula
O sindicato também afirmou que a inflexibilidade está produzindo mais uma fissura na relação do governo com o funcionalismo “e levando-o a enfrentar outra paralisação em um órgão de Estado importante para a economia, como o Banco Central.
A entidade destaca que essas greves demonstram a insatisfação generalizada dos servidores com as políticas do governo para o funcionalismo.
Fonte: Revista Oeste.