Em uma movimentação para minimizar os impactos financeiros de um ano marcado por prejuízos, a Walt Disney Company decidiu encerrar um de seus serviços de conteúdo sob demanda. A empresa anunciou na tarde desta terça-feira (12) que acabará com o Star+, lançado no território nacional em agosto de 2021, a partir do segundo trimestre de 2024.
Os esforços da companhia passarão a ser destinados, no mercado de streaming, apenas ao Disney+, que passará por uma profunda reformulação — atualmente, a plataforma é destinada só para conteúdos familiares.
De acordo com o comunicado do conglomerado, a maior parte do catálogo do Star+ será remanejado para o catálogo do Disney+, que passará a contar com todas as produções da empresa, não ficando mais restrita aos conteúdos aptos para toda a família.
Até então, conteúdos adultos, como a íntegra da série Os Simpsons, e as transmissões ao vivo de eventos esportivos estavam apenas no catálogo da plataforma que será encerrada em 2024. O nome Star, no entanto, seguirá sendo utilizado na TV por assinatura e como estúdio produtor de conteúdos.
Disney repassará custos de fusão aos assinantes de plataforma
Segundo a Walt Disney Company, a fusão das plataformas de streaming tem o intuito de fazer com que todos os estúdios e canais da companhia na América Latina passem a estar centralizados num só serviço.
A novidade, no entanto, deverá acarretar em novos custos para os assinantes de ambas as plataformas. O conglomerado ainda não anunciou oficialmente, mas o TV Pop, parceiro editorial da Revista Oesteapurou que haverá um reajuste no preço do Disney+, atualmente comercializado por R$ 279 anuais, para a chegada dos novos conteúdos.
A empresa conhecida pelo personagem Mickey Mouse só se manifestará sobre a nova tabela de preços da plataforma de streaming em 2024. Até agora, não há sequer uma definição do que será feito com os atuais assinantes do Star+, que ganhou capilaridade no Brasil justamente por conta das transmissões ao vivo da Copa Libertadores.