Doze fuzileiros navais russos morreram vítimas de uma explosão após um ‘churrasco’ próximo a um estoque de munição. Outros oito militares ficaram feridos. O acidente letal ocorreu em 3 de novembro, mas teria tentado ser encoberto pelo governo de Putin, sem sucesso. A identidade dos mortos e sobreviventes não foi revelada.
O grupo cozinhava a céu aberto, num campo de treinamento militar de Kuzminsky, na região de Rostov, próximo a fronteira com a Ucrânia, quando um lançador de granadas pegou fogo e explodiu.
Acredita-se que as tropas seriam enviadas para a guerra na Ucrânia. O Ministério da Defesa russo não comentou o incidente.
Apesar da identidade dos mortos não ter sido revelada, há relatos de que oito deles pertenceriam a 155ª Brigada de Fuzileiros Navais de Guardas Separados, com base em Vladivostok.
Acidente similar
Em janeiro, um sargento russo matou três pessoas e feriu 16 depois de detonar acidentalmente uma granada em seu dormitório, que era próximo a uma unidade de armazenamento de munição. Na época, uma fonte dos serviços de emergência locais disse que “a causa preliminar da explosão é o manuseio descuidado da munição”.