Os ministros André Mendonça (foto) e Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), não compareceram ao jantar de fim de ano oferecido nesta terça-feira, 19, pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, a pedido do presidente Lula.
Foto: Nelson Jr/SCO/STF
Segundo O Globo, além de oito dos atuis dez ministros da Corte, também estiveram no evento o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que teve o nome aprovado ao STF pelo Senado, e Jorge Messias, titular da Advocacia-Geral da União.
“O próprio presidente pediu para marcar o jantar. É uma conversa institucional”, disse o presidente do STF.
André Mendonça e Cármen Lúcia faltaram por estarem em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente, para compromissos previamente marcados.
Interesses do governo com o STF
No STF são julgados processos de interesse do governo, como a ação que questiona a Lei das Estatais, cujo julgamento foi paralisado após um pedido de vista do ministro Nunes Marques, o inquérito contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), que pode ficar sob relatoria de Flávio Dino, e o reajuste no FGTS.
A relação de Lula com o STF
A última vez em que Lula havia se reunido com os ministros do Supremo Tribunal Federal de forma conjunta e reservada foi em 2022, após ser eleito presidente da República. Desde então, o petista tem marcado reuniões individuais ou se encontrado com eles em solenidades.
Em 2023, Lula indicou dois novos ministros para o Supremo Tribunal Federal. Em junho, Cristiano Zanin foi escolhido para assumir a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no STF. Em novembro, foi a vez de Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, ser indicado para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber.
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