Equipes de resgate relataram ‘sinais positivos’ de vida na cena
Estavam a bordo do helicóptero o sargento Jason Khan, o coronel Michael Shahoud, o tenente-coronel Michael Charles, o tenente-coronel Sean Welcome, o tenente Andio Michael Crawford e o brigadeiro Gary Beaton. Inicialmente, a expectativa era de que tropas, além da operação de busca e salvamento, descessem para a área de floresta para intensificar as buscas. Mas, o nevoeiro espesso e o tempo ruim impediu esta opção. O sargento Khan afirmou que o governo dos EUA ajudará nas buscas nesta quinta-feira.
A aeronave perdeu contato a 45 quilômetros da fronteira, em uma área com tempo ruim. Até o momento, não há indicativos de envolvimento da Venezuela no caso.
Mais cedo, o brigadeiro Omar Khan anunciou que o helicóptero Bell 412 EP perdeu contato entre os dois países em Essequibo. A aeronave partiu da base de Ayanganna às 9h23 de quarta-feira com destino a Arau. Segundo comunicado das Forças de Defesa da Guiana, o helicóptero enviou um sinal do transmissor localizador de emergência às 11h20 desta quarta-feira.
— Há um telefone via satélite na aeronave além do conjunto de comunicação orgânico e indígena usado para se comunicar com controle rígido. Não tivemos nenhum relato de qualquer interferência relacionada à comunicação. Mas a comunicação por telefone via satélite depende de um céu claro — explicou o militar
O Exército perdeu contato com a aeronave depois que ela decolou do assentamento de Olive Creek, no oeste da Guiana, após uma parada para reabastecimento. Questionado se o helicóptero foi atingido no céu enquanto voava em uma área montanhosa e densamente arborizada, Khan disse que não há indicações de que isso tenha ocorrido.
— Não temos nenhuma informação que sugira que tenha havido algum voo de aeronave venezuelana naquela área. Especulação não é o que eu quero abordar. Nossa prioridade é salvar as vidas de nossos oficiais e patentes. Esse acontecimento, esse incidente, tenho certeza, gerou uma ansiedade adicional neste período que estamos — afirmou o Brigadeiro.
O Globo