O ano de 2023 vem sendo marcado pelas ondas de calor, e de acordo com uma análise realizada por cientistas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) da Nasa, em Nova York, esse é o verão mais quente da Terra desde que os registros globais começaram a ser marcados, em 1880. A informação foi divulgada pelo Estúdio de Visualização Científica da NASA, que mapeou o aumento da temperatura da superfície desde 1880 até agosto de 2023.
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De acordo com as análises, 2023 tem apresentado temperaturas próximas a 3°C acima do que é considerado normal desde o mês de junho. Em agosto a temperatura foi de 2,2° Fahrenheit (1,2°C), mais quente que a média. De junho a agosto é considerado como verão meteorológico no Hemisfério Norte, resultando que junho e julho deste ano foram os meses mais quentes já registrados. Durante esse período, foram registradas ondas de calor na Europa, América do Norte e China.
Mesmo com os alertas das alterações climáticas, as temperaturas globais continuam a aumentar na última década, atingindo o ponto mais alto da história.
O aumento da temperatura da terra destina-se a ultrapassar o limite de aquecimento de 1,5°C, no Acordo de Paris, assinado em 2015 — , de acordo com o relatório da agência de ciência climática da ONU, publicada em abril de 2022, isso significa atingir emissões líquidas zero de dióxido de carbono globalmente no início da década de 2050.
Os dados anuais divulgados constituem o registro da temperatura global — como os cientistas sabem que o planeta está a aquecer.