A Universidade de Alberta, no Canadá, demitiu a diretora do Centro de Violência Sexual da instituição, Samantha Pearson (foto), depois de ela endossar uma carta aberta negando que mulheres tenham sido estupradas durante o ataque do Hamas, em 7 de outubro.
Em comunicado, a universidade anunciou no sábado, 18, a demissão imediata de Pearson de seu cargo e a nomeação de uma nova diretora interina para o Centro de Violência Sexual. A instituição destacou ainda que as opiniões da agora ex-diretora não representam as da universidade.
A carta aberta, como mostrou Catarina Rochamonte em O Antagonista, foi escrita por duas políticas canadenses, Sarah Jama, membro do parlamento de Ontário, e Susan Kim, vereadora em Victoria.
“Nós, os abaixo assinados, residentes no Canadá, instamos os líderes políticos canadenses a acabarem com a sua cumplicidade nos massacres e genocídios em curso em Gaza, na Palestina Ocupada”, escreveram na carta aberta.
O presidente e vice-reitor da Universidade de Alberta, Bill Flanagan, afirmou que a carta foi assinada em “uso indevido e não autorizado” do nome da instituição.
“Os serviços prestados pela universidade, especialmente aqueles que apoiam o bem-estar e a saúde dos membros da comunidade, devem ser abertos e acolhedores a todos os indivíduos da nossa comunidade diversificada”, disse Flanagan.
As autoridades israelenses investigam vários casos de violência sexual e estupro durante o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas.
Créditos: O Antagonista.