O ex-presidente do Estados Unidos Donald Trump lidera em uma pesquisa sobre a corrida presidencial do país. O assunto foi destaque da revista britânica The Economist.
Segundo a publicação, Trump é “assustadoramente elegível” à presidência norte-americana.
“Que armadura poderosa Donald Trump usa. Não é prejudicado por um julgamento de impeachment pós-presidencial e quatro julgamentos criminais em andamento por 91 supostos crimes”, disse a revista.
Trump participou de audiência judicial na segunda-feira 6. Ele é acusado no caso de fraude civil, por supostamente inflar o valor das propriedades da família em declarações a bancos e seguradoras para obter melhores empréstimos.
Mesmo assim, a publicação destacou que “se a eleição fosse realizada amanhã, [Trump] seria até considerado o favorito”.
The Economist destacou que se a eleição dos Estados Unidos fosse amanhã, Donald Trump seria o favorito | Foto: Reprodução/ Wikipedia
Preferência maior por Trump
De acordo com a análise de The Economist, nos Estados mais decisivos para a corrida presidencial norte-americana, 42% dos eleitores hispânicos e 22% dos afro-americanos disseram que votariam em Trump, “o que, se for verdade, marcaria o colapso do apoio entre minorias do qual os democratas contavam há décadas”, comentou.
A revista também destacou que 59% dos eleitores disseram confiar em Trump para fazer um melhor trabalho na economia, contra 37% para Joe Biden.
Até mesmo em relação à guerra entre Israel e Hamas, 53% acreditam que Trump teria um melhor desempenho, contra 41% de Biden.
“Sete em cada dez eleitores disseram que achavam Biden velho demais para ser um presidente eficaz – incluindo a maioria dos democratas”, analisou The Economist.
A publicação afirmou que o estrategista político democrata David Axelrod, que ajudou a eleger Barack Obama, chegou a sugerir de forma gentil que Biden deveria considerar renunciar à candidatura.
Contudo, a revista finalizou dizendo que “o melhor argumento para aqueles que defendem Biden é que as pesquisas são uma apenas uma foto do momento”, e que a opinião pública pode mudar.
Revista Oeste