O Exército de Israel informou nesta segunda-feira (13) que suas tropas na Cidade de Gaza foram atacadas por “um esquadrão terrorista [do Hamas] escondido entre um grupo de civis na entrada de um hospital” e revidaram, matando 21 palestinos.
O porta-voz militar disse que suas tropas foram atacadas por tiros e lançadores de foguetes na entrada do hospital Al-Quds, na Cidade de Gaza. Em sua conta no X, antigo Twitter, as FDI (Forças de Defesa de Israel) divulgaram imagens de um terrorista armado com um lança-foguetes (veja abaixo).
What could these Hamas terrorists possibly be doing with an RPG at the Quds Hospital? pic.twitter.com/Ajpnz0Hf4Q
— Israel Defense Forces (@IDF) November 13, 2023
“Os soldados identificaram um esquadrão terrorista com dois lançadores de foguetes entre os civis”, reportou o Exército, acrescentando que um de seus tanques foi danificado durante o ataque.
As forças israelenses — que contam com veículos blindados, infantaria e tropas de engenharia —responderam, com o apoio da força aérea, e mataram 21 terroristas, acrescentou o porta-voz militar israelense, sem dizer se algum civil que tentava deixar o hospital no momento do tiroteio morreu.
O porta-voz do Exército afirmou que o incidente “é outro exemplo do abuso contínuo do Hamas de estruturas civis, incluindo hospitais, para realizar ataques”.
Nesta segunda-feira, os serviços de emergência do Crescente Vermelho palestino relataram uma tentativa fracassada de evacuar um número não especificado de pacientes, médicos e pessoas deslocadas do hospital Al-Quds, que deixou de funcionar ontem, declarando que não há água, alimentos nem eletricidade.
De acordo com as últimas informações do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, o hospital Al-Shifa e o hospital Indonésio são as únicas instalações médicas que ainda estão funcionando em níveis mínimos no norte do enclave.
As forças aéreas, terrestres e navais israelenses têm mantido a Faixa de Gaza sob fogo desde 7 de outubro, quando a guerra foi desencadeada contra o Hamas, após um ataque do grupo terrorista no sul de Israel, que deixou cerca de 1.200 pessoas mortas e cerca de 240 sequestradas.
Israel justificou vários ataques a hospitais e ambulâncias alegando que o Hamas usa essas estruturas civis como esconderijo.
R7