Uma máquina de desinformação da esquerda brasileira está ativamente influenciando a campanha de Sérgio Massa, apoiando o candidato no segundo turno na Argentina contra Javier Milei, um candidato liberal. Este modus operandi reflete estratégias semelhantes utilizadas no Brasil, visando manchar a reputação do oponente. As táticas vão desde a propagação de fake news, como a suposta perda de dois milhões de empregos caso Milei vença, até insinuações sobre a saúde mental do candidato, ignorando a sólida trajetória acadêmica e profissional de Milei.
Os marqueteiros da campanha de Massa tentaram criar uma narrativa questionando a capacidade intelectual de Milei para o cargo, mas seu extenso currículo contradiz essas alegações. Milei possui um impressionante histórico acadêmico, com doutorado, mestrado e bacharelado em Economia pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Além disso, sua experiência como professor abrange áreas-chave da economia, como Microeconomia, Macroeconomia, Teoria Monetária e Financeira, tanto na Argentina quanto no exterior.
Seu percurso profissional também é notável, ocupando cargos de economista-chefe em empresas de prestígio, como Máxima AFJP e Estudio Broda, além de ter atuado como consultor governamental e economista sênior no HSBC. Essas posições indicam não apenas um domínio teórico, mas também uma experiência prática em assuntos econômicos relevantes.
Portanto, ao analisar o currículo de Milei, é evidente que sua capacidade intelectual e conhecimento na área econômica são robustos, contradizendo diretamente as alegações dos marqueteiros adversários. Essa tentativa de desqualificar Milei parece ser mais uma estratégia política do que uma análise fundamentada em sua qualificação e experiência profissional.
Em um vídeo usando inteligência artificial, a campanha de Massa, operada por brasileiros, tentou associar o nome de Milei à ex-primeira ministra da Inglaterra, que estava no comando da Inglaterra na época do conflito que acabou por afundar um navio argentino nas Malvinas, omitindo que Milei se referia à forma como Margaret Thatcher conduziu os rumos da Inglaterra, mas não fez nenhum elogio de ordem militar. O vídeo também omitiu o fato de que primeiro a Argentina afundou um navio inglês, deixando mais de 200 mortos. No entanto, há um dado interessante: a guerra das Malvinas foi utilizada pelo governo da época para encobrir um desastre econômico, da mesma forma que o desastre que Massa comanda atualmente, resultando em uma inflação que ameaça transformar a população argentina em miseráveis, assim como ocorreu na Venezuela sob Hugo Chávez e Maduro.
A comparação feita com a guerra das Malvinas não é feita com o Chile, tendo em vista o apoio de ex-presidentes, como Michelle Bachelet do Chile, a Massa, e que o país matou mais de 10 mil argentinos em conflito semelhante às Malvinas, que era uma briga por território, provando que foi mais uma narrativa.
Na eleição brasileira de 2022, a esquerda utilizou táticas semelhantes, acusando o então presidente Jair Bolsonaro de genocídio, apesar de ter adquirido 600 milhões de doses de vacinas contra a COVID. Por outro lado, Lula escondeu suas conexões com ditadores como Maduro e Ortega, além de restringir a divulgação dessas ligações nas redes sociais. O cenário argentino oferece a possibilidade de escapar de um ciclo desastroso que levou a nação a uma inflação anual de aproximadamente 1500% ao ano.
Enquanto o Brasil, sob Jair Bolsonaro, enfrentou desafios de guerra e pandemia, conseguiu equilibrar as contas públicas, transformando um déficit em um superávit de 52 bilhões de reais. Porém, o governo recente de Lula, em apenas 11 meses, novamente mergulhou o país em déficit, chegando a cerca de 100 bilhões de reais.
Os marqueteiros brasileiros cometeram um erro que pode dar a vitória a milei quando sugeriram que Massa emparedasse Millei se iria tirar o beneficio do povo, Milei negou veementemente e disse que manteria todos, além disso, afirmou que continuaria com o comercio brasileiro sem ter contato com Lula o que já deu certo durante o governo Bolsonaro que nunca recebeu o atual presidente Alberto Fernández.
Júnior Melo
Advogado e Jornalista