A medida que proíbe tripulantes, incluindo pilotos e comissários de voo, de usarem enxaguante bucal com álcool antes do trabalho foi estabelecida pelo regulador da aviação da Índia, a Direção-Geral de Aviação Civil (DGCA), que também revisou as normas relacionadas aos testes do bafômetro para estes profissionais.
O uso de produtos de higiene bucal contendo álcool pode alterar os resultados do teste do analisador de hálito, levando à possíveis alterações de comportamento e intoxicação durante o voo. Por isso, a DGCA exige que os pilotos e tripulantes de cabine deixem de usar estes produtos.
Além disso, a DGCA também adotou outras medidas para garantir que os testes do bafômetro sejam realizados com precisão, incluindo a gravação por câmera dos testes para determinados voos.
Segundo a mídia indiana, antes da proibição dos enxaguatórios bucais, a DGCA também considerou incluir perfumes na lista de itens que não podem ser usados pelos pilotos e tripulantes durante os voos. No entanto, esta medida não foi adotada.
Para garantir a eficácia da regra, a DGCA também solicitou aos governos estaduais que garantam o cumprimento das normas, principalmente para voos de peregrinação sazonal e operadores não regulares. A Índia possui uma política rigorosa em relação ao consumo de álcool para tripulantes de voo, com limite zero de álcool no sangue.
A DGCA já suspendeu e alertou pilotos e tripulantes de cabine que falharam no teste de álcool. Na Índia, a primeira infração resulta em uma suspensão de três meses, a segunda em uma suspensão de três anos, e a terceira acarreta na revogação permanente da licença de voo. Por isso, é importante que os pilotos e tripulantes sigam rigorosamente as normas estabelecidas pela DGCA para garantir a segurança dos voos.
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