Um dos 32 repatriados da Gaza da Faixa de Gaza do início desta semana, o palestino-brasileiro Hasan Rabee (foto) tinha publicado um comentário nas redes sociais em 2015 sugerindo um ataque terrorista a Israel.
A publicação continha uma foto de um ônibus queimado, acompanhada do comentário em inglês: “Não queremos violência, mas acho esse o momento certo de explodir ônibus em Israel.”
Rabee apagou a postagem e afirmou ao Jornal Nacional que não se lembrava da publicação e que poderia tê-la feito “com raiva”.
Reprodução/ Instagram
Em outras postagens, Rabee publicou charge que retrata líderes de Israel e Egito se cumprimentando, com xingamentos aos dois.
Há também uma montagem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, vestido com uniforme nazista como a legenda “Adolf Netanyahu”.
Rabee está agora em Brasília com os outros repatriados e deve pegar um novo voo para Guarulhos nesta quinta (15). Ele vive na cidade de São Paulo desde 2014.
O Antagonista, de modo transparente, trata como grupo terrorista o Hamas e, como extremista, qualquer movimento ou cidadão que defenda o terrorismo contra civis como um direito de resistência, mesmo que apague seus comentários quando descoberto e alegue que tudo foi feito no calor do momento.
Foi assim também com José Marcos “Sayid” Tenório, o extremista anti-Israel que, dias após ser recebido pelo ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, zombou de uma mulher israelense, Naama Levy, sequestrada pelo Hamas. Tenório era assessor do deputado federal Marcio Jerry (PCdoB-MA) e foi demitido após O Antagonista ter publicado matéria sobre sua chacota. Depois, O Globo registrou que ele atuou como lobista de Irã e Hezbollah no Brasil.
Gente como Habee e Tenório se sente à vontade no entorno de Lula, que mente sobre bombardeio de hospital e incita o ódio contra Israel, acusando de “terrorismo” a vítima do terror.
O Antagonista