Com o passar do tempo, o equipamento acumula sujeira, bactérias, ácaros e outros microorganismos que podem desencadear problemas respiratórios
Nessa onda de calor, o ar-condicionado é considerado um aparelho de extrema necessidade no dia a dia. Além de amenizar a temperatura do ambiente e evitar os riscos para a saúde associados ao super aquecimento, o ar-condicionado também pode ser um aliado de pessoas com alergias e doenças respiratórias.
Para controlar a temperatura do ambiente, o ar-condicionado coleta, filtra e depois devolve o ar seco e frio para o ambiente. Esse ressecamento do ar ambiente reduz o risco de proliferação de fungos e outros microrganismos prejudiciais à saúde respiratória. O filtro também ajuda a melhorar a qualidade do ar inalado.
Entretanto, para que isso aconteça, é preciso estar com a manutenção em dia. Com o passar do tempo, esse filtro acumula sujeira, bactérias, ácaros e outros microorganismos. De acordo com a microbiologista Gabriela Castro, do Richet Medicina & Diagnóstico, isso pode desencadear quadros alérgicos ou ainda doenças respiratórias.
As pessoas alérgicas são as mais vulneráveis à manutenção inadequada da peça. Entretanto, pessoas sem doenças prévias também podem ser afetadas.
Segundo Castro, a periodicidade da troca do filtro depende da frequência de uso.
— Em geral, para o ar-condicionado que é utilizado somente no verão, é recomendada a troca anual. Para locais de uso constante ou que tenham animais de estimação a troca é recomendada duas vezes ano.
No entanto, existem alguns sinais que podem indicar a necessidade de troca. São eles: perda de rendimento, piora da climatização e maior gasto de energia.