Terroristas da Brigada Izz el-Deen al-Qassam, braço armado do Hamas, afirmaram neste sábado (25) que decidiram atrasar a libertação da segunda leva de reféns porque Israel não cumpriu com os termos do acordo de trégua. As informações são do jornal do Catar, Al Jazeera.
O Haaretz, um dos principais jornais israelenses, havia publicado que os reféns foram libertos e transferidos para a Cruz Vermelha, porém, voltou atrás minutos depois. O canal norte-americano CNN também afirmou que a entrega de reféns à Cruz Vermelha havia começado.
No entanto, segundo a agência de notícias Reuters, o grupo terrorista adiou a segunda libertação de reféns até que Israel permita a entrada de caminhões com itens de ajuda humanitária no norte de Gaza.
A expectativa, segundo as Forças de Defesa do país, eram que 200 caminhões entrassem na Faixa de Gaza neste sábado. Israel afirmou que apenas 50 caminhões tiveram acesso ao local, até a última atualização desta reportagem.
Para este sábado, Israel tentou inicialmente conseguir a libertação de ao menos 13 reféns em troca de pelo menos 39 prisioneiros palestinos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que pelo menos 213 pessoas ainda são mantidas como reféns em Gaza pelo grupo terrorista Hamas.
Na última sexta-feira (24), quando aconteceu o primeiro dia de trégua, o Hamas libertou os primeiros 24 reféns. Foram 13 mulheres e crianças israelenses, 10 cidadãos tailandeses e 1 filipino.
O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.
Fonte: G1.