Pelo terceiro dia seguido, estrangeiros e palestinos com dupla cidadania receberam autorização para atravessar da Faixa de Gaza para o Egito, fugindo dos conflitos entre Israel e o grupo terrorista Hamas. E a terceira lista, com 571 nomes, ainda não traz brasileiros, apesar dos apelos do Itamaraty para a liberação.
De acordo com a lista publicada pela administração do posto de controle de Rafah, onde é feita a passagem, 571 pessoas estão autorizadas a fazer a travessia. A maioria dos cidadãos são norte-americanos, britânicos, italianos, alemães, mexicanos e indonésios.
A primeira lista tinha quase 500 nomes, com pessoas da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca. Na quinta-feira, 576 receberam a liberação. Havia pessoas do México, Hungria, Croácia, Coreia do Sul, Azerbaijão, Grécia, Chade, Bahrein, Itália, Suíça, Sri Lanka, Holanda, Bélgica e Macedônia do Norte.
Enquanto isso, a Embaixada do Brasil na Palestina articula com autoridades egípcias e israelenses a repatriação de 34 pessoas que pediram ajuda para deixar Gaza. O grupo tem 24 brasileiros e 10 palestinos que pediram apoio brasileiro para migração. São 18 esperando na cidade de Rafah e 16 em Khan Yunis, a 10 km da passagem.
Governos estrangeiros afirmam que, entre os 2,4 milhões de habitantes do enclave palestino, há titulares de passaportes de 44 países, bem como de 28 agências, incluindo organismos da ONU. Esses estrangeiros somariam um total de cerca de 7.500 pessoas em Gaza. O Egito estima que, conforme o acordo de evacuação, 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente.
Metrópoles