O Nubank, uma das principais fintechs do Brasil, está enfrentando uma onda de boicote desencadeada por uma campanha publicitária que contou com a participação da influenciadora digital Ademara, conhecida por seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições de 2022.
A influenciadora, que celebrou abertamente a vitória do esquerdista, tornou-se alvo de críticas após protagonizar um vídeo promocional. “A partir de agora, chamem o Nordeste de senhora. Senhora. É Lula, é 13”, dizia ela no ano passado. Agora, um ano depois, ela volta aos holofotes. O público, ao saber da aparição dela no Nubank, externou rejeição à publicidade da instituição, relembrando o posicionamento político da jovem pernambucana.
Milhares clientes foram às redes sociais manifestar sua insatisfação, ameaçando o cancelamento de contas no banco digital. O movimento ganhou proporções além do normal, assemelhando-se ao boicote anterior envolvendo Felipe Neto e a marca BIS.
A mensagem do comercial, em que Ademara afirma que metade dos brasileiros com smartphones já são ‘nu’ (Nubank), foi rapidamente eclipsada por críticas. Acusações de ‘hipocrisia’ surgiram, alegando que a influenciadora, “embora pregue o comunismo para outros, desfruta do capitalismo em sua própria vida, explorando o sistema para benefício pessoal”, como relatado em um dos comentários.
Em meio à crescente rejeição, os conteúdos de Ademara nas redes associadas ao Nubank parecem ter sido retirados ou ocultados, não ficando claro se a decisão partiu do banco ou da própria influenciadora.
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