A influenciadora Laura Alvarenga Pires Lima estava em um cruzeiro por Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, quando viveu uma situação inesperada. Na noite do último domingo, 19, ela começou a gravar stories para o seu Instagram, mostrando a paisagem do mar – até que ouviu gritos de socorro.
“Olha aí que lindo, tá tudo azul. Isso não é efeito”, começou. Depois, ela começou a ouvir os gritos. “Que p**** é essa? Tem alguém ali pedindo socorro, será que está no meio do mar ali? Tem que chamar alguém”, reagiu a influenciadora, em desespero.
Náufrago: influenciadora ouve gritos desesperados e acaba contribuindo para heróico resgate durante a gravação de seus stories pic.twitter.com/jMf0irf05g
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) November 23, 2023
Em seguida, ela ligou para a recepção do cruzeiro e disse que muitas pessoas ouviram os pedidos e provavelmente conseguiram avisar. O navio emitiu um alerta e alterou sua rota, procurando o barco. “Eu estou incrédula”, contou a influenciadora.
Os pedidos de ajuda vinham de tripulantes de um barco de pescadores, que havia naufragado em alto mar. Nos stories de Laura, foi possível ver o resgate dos náufragos. “Emitiram um alerta avisando que todos os tripulantes do naufrágio foram resgatados”, contou. “Bora comemorar. Estou em choque. Nunca pensei que veria um negócio desses. Mas ainda bem que vimos”.
Barco naufragou no sábado; um dos tripulantes não sobreviveu
O barco levava sete pescadores amadores. Segundo Bruna Morais, sobrinha de um dos sobreviventes, a embarcação ficou 26h à deriva em alto mar. “Graças a Deus, eles estavam com pessoas que eram militares, eles tinham preparo e treinamento. Isso ajudou muito a conduzir a forma de sobreviver”, contou ela. “O barco virou muito rápido, bateu um vento, e eles ficaram na parte do casco”.
Um dos tripulantes não sobreviveu. Segundo o programa RJTV, trata-se do pescador José Tito, de 60 anos. “Uma pessoa ficou na cabine, bateu a cabeça e acredita-se que ele tenha desmaiado”, relatou Bruna. “Conseguiram pegar a pessoa e apoiar no barco, tentaram fazer massagem cardíaca por 40 minutos e não tiveram sucesso”.
“Então, eles pegaram todos os coletes, colocaram neles, e amarraram uma corda, e ficaram à deriva até alguém ir em busca deles. Nisso, passaram
26 horas e, por um milagre, o Transatlântico estava se aproximando”, contou.
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