A Justiça Militar condenou o coronel que ofendeu oficiais generais do Exército e o Alto Comando do Exército durante atos em 8 de janeiro, em Brasília. Segundo decisão proferida nesta quarta-feira, 22, Adriano Camargo Testoni foi condenado a um mês e 18 dias de detenção por postagens ofensivas. A pena deve ser cumprida em regime inicialmente aberto.
De acordo com a denúncia, o militar participou da manifestação na Esplanada dos Ministérios promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “registrou dois vídeos em que ultrajava militares superiores hierárquicos e os compartilhou em dois grupos do WhatsApp dos quais os ofendidos figuravam como integrantes”.
Ele foi enquadrado no artigo 216 do Código Penal Militar, que penaliza quem “injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. Cabe recurso ao Superior Tribunal Militar (STM).
O coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni foi exonerado do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 10 de janeiro, logo após os atos golpistas na praça dos Três Poderes.
Apesar de estar na reserva, o coronel atuava como assessor da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do HFA. No vídeo publicado nos grupos de WhatsApp, Testoni ainda defende os terroristas que participavam dos ataques na Esplanada dos Ministérios.
“Covardes. Olha aqui o que está acontecendo com a gente. Olha aqui o povo, minha esposa. Esse nosso Exército é um m*. Que vergonha de vocês, militares”, disse Adriano.
O Antagonista