Em depoimento à Polícia Federal, um dos investigados na operação para evitar atentados terroristas contra judeus no Brasil detalhou como funciona o recrutamento de brasileiros.
Ele foi encontrado em Goiás e interrogado pela PF por videoconferência. Sua identidade não foi revelada. No documento obtido pelo Jornal Nacional, o investigado contou sobre uma viagem que fez ao Líbano, em fevereiro deste ano.
Segundo disse, ele foi levado por homens fortemente armados a um prédio para se encontrar com líderes do Hezbollah. Também afirmou poderia receber inicialmente US$ 200 mil e mais um prêmio de US$ 500 mil para organizar um atentado. Outras pessoas matariam os alvos judeus no Brasil.
O interrogado foi liberado na sexta-feira, 10. Ele já havia sido preso três vezes no Brasil e responde a dois processos por receptação.
Na quarta, 8, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que o Mossad ajudou a Polícia Federal brasileira na operação Trapiche.
A investigação aponta que os terroristas planejavam atacar prédios da comunidade judaica no Brasil. Essa não foi a primeira vez que o Hezbollah usou o território brasileiro para preparar atentados.
Créditos: O Antagonista.