Ver essa foto no Instagram
O altar da catedral de Brasília virou “terreiro de umbanda” durante uma apresentação da Orquestra Mundana Refugi, ocorrida na última quinta-feira (9/11) na Catedral Metropolitana de Brasília. Internautas criticaram a situação, denunciando que a situação foi uma grave profanação de um templo católico.
Segundo informações dos organizadores, uma expectadora, instigada pelas músicas cantadas, invadiu o altar e dançou “de acordo com sua cultura”, em forma de “agradecimento” pelo evento. Informou-se que esta pessoa seria refugiada africana, mas não se informou o país de onde ela viria.
O jornalista Alexandre Garcia teceu críticas sobre o ocorrido em seu canal do Youtube, em um vídeo postado na ultima sexta-feira (16). Veja a seguir a partir do minuto 2:42:
Em nota de esclarecimento, a Cúria Metropolitana de Brasília explicou que a dança não estava prevista no combinado com o grupo de refugiados, mas que não se tratava como profanação. Leia a íntegra da nota:
1- Nosso objetivo, ao aceitar o evento na Catedral, foi sensibilizar a comunidade de Brasília a respeito dos refugiados e migrantes, uma vez que a orquestra Mundana Refugi é um grupo musical composto por músicos brasileiros e por imigrantes e refugiados. Seu nome faz referência ao fato de acolher instrumentistas e vocalistas de todas as partes do mundo (“mundana”), refugiados no Brasil (“refugi”);
2- O acordo do evento em questão, previa somente a apresentação de coro e orquestra, algo comumente presente em nossas igrejas, com temas tradicionais de diversos países. No entanto, mesmo no fato ocorrido inesperadamente, não há elementos concretos que caracterizem, moralmente e canonicamente, profanação do templo;
3- Ao final da apresentação, ocorreu uma manifestação espontânea por parte de uma pessoa presente na plateia, surpreendendo não só a nós, mas, também, aos organizadores e ao maestro responsáveis pelo evento, gerando o episódio divulgado (cf. nota em anexo);
4- Reafirmamos que, em todo momento, a Catedral de Brasília conduziu com a devida prudência o que foi previamente acordado.
Sem mais para o momento.
Gabinete Episcopal