O Ministério da Agricultura e Pecuária declarou emergência fitossanitária no Amapá, Amazonas, Pará e em Roraima. Os Estados registraram a presença da mosca-da-carambola, também conhecida como “mosca maldita”.
A medida vale por um ano e tem como objetivo controlar o risco de o inseto se espalhar por outros Estados. A espécie Bactrocera carambolae é nativa da Indonésia, Malásia e Tailândia. A mosca foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1996.
A mosca maldita deposita suas larvas em carambolas, mas a praga também pode afetar outras frutas como goiaba, manga, jambo, acerola, caju, laranja e tangerina.
As larvas do inseto podem destruir totalmente a polpa dos frutos, tornando-os imprestáveis para o consumo.
Entre as ações de combate e prevenção estão o uso de armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas, além de orientações à população para que ninguém colha e transporte frutos do chão e em áreas de ocorrência da mosca.
‘Mosca maldita’
O inseto é considerado uma das moscas de frutas mais destrutivas. A praga também representa uma grande ameaça à agricultura do país por causa dos riscos à saúde humana, à produção de alimentos saudáveis e consequentes danos econômicos que essa praga pode causar, principalmente, à fruticultura.
A mosca-da-carambola acarreta em aumento de custos para o produtor devido a medidas de combate necessárias.
Desde 2017, o Ministério da Agricultura estabeleceu procedimentos de prevenção e erradicação da praga, que está restrita ao Amapá, Amazonas, Roraima e Pará.
As medidas incluem diversas ações em pomares comerciais e áreas de ocorrência de frutos hospedeiros, locais de comercialização, transporte de cargas e bagagens de passageiros para conter a proliferação da mosca-da-carambola.
Revista Oeste