Recentemente, o LinkedIn tem vivido um aumento de denúncias relacionadas a golpes executados por falsos recrutadores. Um dos exemplos mais recentes foi o alerta compartilhado por Thaisy Pecsén no início do mês que gerou uma onda de reações e comentários, evidenciando a gravidade da questão, conforme indicou o g1.
O golpe reportado por Thaisy e muitos outros usuários é conhecido como “phishing”, uma forma de fraude online que se tornou comum nos últimos anos. O termo vem da palavra inglesa “fishing” que significa “pescar”, e a estratégia do golpe segue a mesma lógica.
Isso porque os cibercriminosos lançam uma “isca”, geralmente na forma de um link disfarçado de oportunidade de trabalho remoto, e aguardam que os usuários “mordam”. Quando uma pessoa clica no link ou descarrega o arquivo, ela permite, sem saber, que um vírus – ou malware – seja instalado em seu computador.
Como funcionam os golpes de phishing no LinkedIn?
Em geral, o golpista se passa por um recrutador, utilizando a identidade visual de empresas reais e oferecendo vagas de trabalho legítimas. No entanto, um detalhe importante do golpe é que o suposto recrutador irá enviar um link ou arquivo que deve ser descarregado, que na verdade é um malware.
Assim sendo, ao clicar nesse link ou arquivo, o usuário permite infectar o computador, expondo seus dados ao golpista. Uma vez que a vítima percebe o golpe, geralmente depois de questionar o recrutador, ela é imediatamente bloqueada.
Como se proteger?
É vital que os usuários online, e especialmente do LinkedIn, saibam como se proteger contra golpes de phishing. Algumas dicas fundamentais incluem:
- Desconfiar de qualquer solicitação para descarregar arquivos ou clicar em links;
- Usar antivírus em todos os dispositivos;
- Desconfiar de publicações de empresas com boa reputação mas sem site oficial ou e-mail com domínio próprio;
- Ter cuidado ao receber respostas de candidaturas que exigem o acesso a links ou o compartilhamento de informações pessoais.
SCD