Por não apresentar sintomas detectáveis, especialmente nos estágios iniciais, o câncer de pâncreas é considerada uma doença de difícil detecção. Ainda que, de acordo com médicos especialistas do Reino Unido, dois sinais reveladores podem indicar silenciosamente a existência da doença.
É o que mostra estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford, ao indicar que o aumento da sede e escurecimento da urina são fatores eventualmente causados por câncer pancreático.
Geralmente, os sintomas da doença incluem dor nas costas, indigestão, dor de estômago, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), perda de apetite, náuseas e perda de peso inexplicável.
Afinal, o que é o pâncreas?
Localizado na parte superior do abdômen, atrás do estômago, o pâncreas tem duas funções principais no corpo humano: produzir enzimas digestivas que ajudam a quebrar os alimentos no intestino delgado e produzir hormônios importantes, como a insulina e o glucagon, que regulam o açúcar no sangue.
Câncer de pâncreas
O pâncreas está suscetível a vários tipos de tumores, sejam eles cancerígenos ou não. O tipo mais comum de câncer que se forma no pâncreas é o adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Outra característica bastante singular é que o câncer de pâncreas raramente é detectado em seus estágios iniciais, quando as chances de cura, inclusive, são muito maiores. Isso ocorre porque muitas vezes não causa sintomas até depois de se espalhar para outros órgãos.
Tratamento e fatores de risco
As opções de tratamento do câncer de pâncreas são escolhidas com base na extensão do câncer. As opções podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação destes.
Como acontece com todos os tipos de câncer, há certas coisas que podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Fumar é um dos fatores de rico conhecidos.
Fonte: Catraca Livre.