Espécie natural do Sudeste Asiático é classificada como invasora no estado americano, onde foi introduzida na década de 1970
Em meio à temporada de caça de pítons-birmaneses na Flórida, um grupo de cinco homens capturou o segundo maior exemplar da espécie já encontrado no estado americano, com 5,23 m de comprimento, 58 cm de circunferência e 90 kg.
Em entrevista ao canal de TV FOX 35 Orlando, Mike Elfenbein, um dos integrantes da equipe, contou que, ao avistar a serpente gigante em uma estrada nos arredores da região de Panhandle, pensou estar diante de um crocodilo: “A cabeça era do tamanho de uma bola de futebol americano”.
“Eu a segurei pela frente”, lembrou Mike, “meu filho a agarrou pelo rabo e os outros três caras montaram no meio.” Mesmo assim, ela ainda era capaz de “levantar o corpo do chão e continuar se movendo”, descreveu.
A critério de comparação, a captura do maior píton da Flórida ocorreu em 2022. Segundo o jornal New York Post, ele tinha 97 kg e 5,79 m de comprimento.
Esse tipo de caça é autorizado pelos órgãos ambientais locais como forma de conter a proliferação da espécie, classificada como invasora após ter sido introduzida no mercado de pets na década de 1970. Com a fuga de alguns indivíduos para o ambiente natural, eles se tornaram um problema, por não possuírem predadores — o que os torna uma grande ameaça às aves e aos mamíferos que ali habitam.