Nesta quarta-feira, 15, a ativista climática sueca Greta Thunberg declarou-se inocente de uma acusação de ofensa à ordem pública em um tribunal do Reino Unido. A ativista havia sido presa no mês passado durante um protesto ambiental em Londres, Inglaterra.
Greta, que tem 20 anos de idade, havia sido detida pela polícia no dia 17 de outubro, depois que, juntamente com dezenas de outros manifestantes, ajudou a obstruir as entradas de um hotel. No local, uma conferência sobre óleo e gás estava sendo realizada.
A audiência
Greta, que usava uma camiseta cinza e calça jeans preta, apenas confirmou seu nome e data de nascimento durante a audiência, segundo a agência Reuters. O juiz que falava em nome do Tribunal de Magistrados de Westminster, na Inglaterra, marcou o julgamento da ativista para o dia 1º de fevereiro de 2023.
O indiciamento
Thunberg foi indiciada na Justiça por uma ofensa à ordem pública. Ela não cumpriu as condições impostas pela polícia. Greta gerou “sérias perturbações à comunidade, ao hotel e aos hóspedes”. A ativista foi indiciada pela polícia de Londres no dia 18 de outubro, mas pagou fiança e foi liberada.
Se ela for condenada, será obrigada a pagar uma multa estimada em £ 2.500,00 (o equivalente a US$ 3 mil ou R$ 15 mil).
Polêmica
A ativista sueca de 20 anos de idade é figura recorrente em polêmicas. Recentemente, ela apareceu em suas redes sociais defendendo as ações dos palestinos contra os israelenses. Depois de não dizer uma palavra em defesa de Israel, país que foi atacado pelos terroristas do Hamas no dia 7 de outubro, Greta recebeu uma enxurrada de críticas na internet.
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Na postagem, Greta aparece ao lado de outras três ativistas que exibem cartazes com os dizeres: “Justiça climática já!”, “Judeus com a Palestina” e “Palestina livre”. No Instagram, Thunberg exibe um cartaz no qual é possível ler “Stand with Gaza”, “Apoie Gaza”, em tradução livre do inglês.
Revista Oeste