O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) está enfrentando dificuldades na retirada de cerca de 30 brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região está sob bloqueio israelense e egípcio, tornando o acesso humanitário complicado. Esse episódio expõe a falta de preparo da diplomacia brasileira para questões verdadeiramente importantes, contrastando com a agilidade demonstrada quando o interesse era minar o próprio presidente Jair Bolsonaro.
Segundo uma matéria da revista Veja, uma rede operava nos “porões” da instituição, agindo de maneira covarde e vil para desacreditar o presidente e privá-lo de informações importantes em suas relações com outros líderes mundiais. A instituição teria sido infiltrada por aliados políticos da esquerda progressista, resultando em uma clara ação de traição ao Brasil.
Este escândalo revela também uma crescente politização da diplomacia brasileira, que já não é mais vista como uma instituição respeitada. A fragilização e desmoralização do Itamaraty são preocupantes, pois essa instituição é crucial para a defesa dos interesses do Brasil no exterior.
O desafio presente na retirada dos brasileiros em Gaza, em meio a um contexto complexo e delicado, evidencia a necessidade de um planejamento adequado e de uma atuação diplomática eficaz. É fundamental que o Itamaraty se reestruture, reafirme sua credibilidade e dedique-se a questões prioritárias, como a proteção de cidadãos brasileiros em situações de emergência no exterior.
Para além disso, é essencial que os órgãos responsáveis investiguem as denúncias de manipulação política e traição institucional, visando a punição dos envolvidos e a restauração da confiança nos quadros diplomáticos do país. A sociedade brasileira, assim como os brasileiros em Gaza, merecem uma diplomacia transparente, comprometida com os interesses nacionais e capaz de atuar de forma responsável e eficiente em situações de crise.
Júnior Melo
Advogado e Jornalista