🚨AGORA: Atirador mata até o momento 2 pessoas em Bruxelas, capital da Bélgica. O homem ainda está foragido.
O governo do país instaurou uma reunião de emergência pois o atirador disse que irá vingar os muçulmanos.
— CHOQUEI (@choquei) October 16, 2023
Duas pessoas foram mortas esta segunda-feira à noite em Bruxelas, na Bélgica, alvejadas à queima roupa por um atirador armado com uma aparente arma de guerra.
A notícia foi confirmada pelas autoridades belgas, que ativaram um centro de crise, ao qual se juntou o primeiro-ministro e os ministros do Interior e da Justiça, e ainda o presidente da câmara de Bruxelas.
O porta-voz do centro de gestão de crise anunciou que o Orgão de Coordenação para a Anlise de Ameaças (OCAM, na sigla original) aumentou o nível de alerta para “4”, o mais alto, na cidade de Bruxelas, deixando o resto da Bélgica no “3”.
A procuradoria federal belga está a investigar o caso como um ataque terrorista. O atirador colocou-se em fuga, informou a polícia.
Nas redes sociais circulam vários vídeos. Num deles, registado por um morador na zona, é possível ver um homem com um casaco laranja fluorescente, capacete branco e uma arma na mão a disparar no meio da rua.
Depois, o atirador no vídeo persegue duas pessoas que se refugiavam dentro de um prédio e alvejou-as à queima roupa, uma delas quando várias vezes quando já estava no chão.
O terrorista foi ainda filmado em fuga numa scooter .
Os jornais belgas dizem que as duas vítimas serão de nacionalidade sueca porque vestiam camisolas da seleção sueca. Deveriam estar em Bruxelas para assistir ao jogo Bélgica-Suécia, marcado para as 20h45 (menos uma hora em Lisboa).
O jogo, a contar para a fase de qualificação do Euro2024, prosseguiu como programado, tendo sido antecedido por um minuto de silêncio pela Federação Belga em nome de “todos os inocentes vítimas da atual violência em Israel, nos territórios palestinianos e em todas as outras partes do mundo”.
Os meios de comunicação belgas noticiaram que o alegado autor dos disparosterá gravado um vídeo onde diz pertencer ao grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico e reivindica o ataque para “vingar os muçulmanos que vivem e morrem” pelo Islão.