O jornalista da agência de notícias Reuters Issam Abdallah morreu nesta sexta-feira (13) após a equipe de imprensa na qual ele estava ser atingida por bombardeios no sul do Líbano, na fronteira com Israel.
Segundo a Reuters, Abdallah foi atingido enquanto transmitia ao vivo um dos bombardeios. A agência disse que iniciou uma investigação própria sobre o caso.
URGENTE: durante transmissão ao vivo da GloboNews, jornalista morre após ser atingido por bombardeio na fronteira entre Israel e Líbano pic.twitter.com/UvKrJza0y1
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) October 13, 2023
“Ficamos profundamente tristes ao saber que o nosso cinegrafista Issam Abdallah foi morto”, afirmou a agência, em comunicado. “Estamos buscando urgentemente mais informações, trabalhando com as autoridades da região e apoiando a família e os colegas de Issam”.
Apesar de a guerra entre o Hamas e Israel se concentrar na Faixa de Gaza, o Exército israelense e o Hezbollah vêm trocando ataques na fronteira entre os dois países nos últimos dias.
Além de Abdallah, dois jornalistas da rede Al-Jazeera e outro da agência de notícias francesa AFP também estavam no comboio e foram atingidos.
A Al-Jazeera disse que sua equipe foi transferida para um hospital da área.
Bombardeio ao vivo
O momento foi registrado ao vivo pela agência de notícias Reuters. Na sequência de uma forte explosão, uma mulher grita:
“O que está acontecendo? Não consigo sentir minhas pernas”.
Os dois jornalistas da Al-Jazeera, segundo a própria rede, ficaram feridos mas foram levados com vida a um hospital local. Outra jornalista do grupo morreu, mas a rede não havia identificado a vítima até a última atualização desta reportagem.
“Ela estava usando colete e capacete de identificação da imprensa”, afirmou o jornalista da Al-Jazeera Ali Hasham.
Procurada pelo g1, a Reuters disse ainda não saber também de que lado partiu o bombardeio que atingiu a equipe de imprensa – também não havia informações sobre se os jornalistas foram atingidos por estilhaços ou por algum míssil até a última atualização desta reportagem.
G1