O Exército israelense disse hoje que cerca de 200 reféns devem estar sendo mantidos pelo Hamas no subsolo de Gaza, em uma rede de túneis usada pelo grupo extremista.
O que está acontecendo
O Exército de Israel diz que a prioridade da operação militar é o resgate dos reféns do grupo extremista Hamas. E reconhece a dificuldade das ações das tropas em Gaza.
“É muito difícil para qualquer militar moderno lutar numa área urbana tão densa.” – Jonathan Conricus, tenente-coronel israelense.
O oficial do Exército de Israel disse ainda que as tropas não irão atacar civis palestinos em Gaza. Mas enfatizou a complexidade das ofensivas, acusando o Hamas de usar civis palestinos como escudos humanos e estruturas civis para fins militares. Pelos menos 2.300 palestinos já morreram na guerra (leia abaixo).
“Vamos combater um inimigo implacável, que não tem problemas em usar tudo o que está disponível”, argumenta o tenente-coronel.
O Exército israelense nega a autoria do ataque a uma “rota segura”, que atingiu comboios palestinos em deslocamento do norte para o sul de Gaza na última sexta-feira (13), deixando ao menos 70 pessoas mortas. Entre as vítimas, havia mulheres e crianças.
As acusações de que o bombardeio teria sido feito por Israel partiram do grupo extremista Hamas. “É um relato falso. O Hamas está usando os seus próprios cidadãos como escudos humanos e espalhando fake news”, disse Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, em entrevista coletiva.
Mortos na guerra entre Israel e Hamas
O conflito entre Israel e Hamas já deixou pelo menos 3.600 mortos, segundo as informações oficiais divulgadas por autoridades dos dois lados.
O número de mortos em Gaza não para de subir com os bombardeios israelenses. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 2.329 mortos até a manhã deste domingo.
Israel contabiliza 1.300 mortos nos ataques do Hamas da semana passada. Pelo menos 126 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas, mas este número pode ser maior.
Além desses mortos, Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas em seu território na última terça-feira (10).
Créditos: UOL.