Uma pesquisa do site Poder360 lançou luz sobre a popularidade e a aprovação da imagem de Rosângela Lula da Silva, a Janja. No primeiro levantamento do tipo, publicado nesta segunda-feira (2), a primeira-dama já é conhecida por cada vez mais brasileiros — sem, no entanto, ganhar simpatia de todos eles.
No levantamento do portal, Janja é desconhecida por 26% dos entrevistados; 36% dizem conhecê-la bem e outros 38% a conhecem de ouvir falar. Para 41% dos entrevistados, sua imagem e atuação junto ao presidente Lula não afetam o Brasil; 28% acham que sua participação é ruim para o país, enquanto os outros 22% a classificam como positiva. Outros 9% não souberam responder.
Mulheres (24% delas) acham que Janja tem papel mais positivo para o governo que os homens (20%). Entre adultos até 44 anos, a popularidade é maior, enquanto os mais velhos avaliam mais negativamente sua participação. Eleitores com maior renda e escolaridade tendem a apoiá-la mais, assim como católicos, na comparação com evangélicos.
Curiosamente, 24% dos eleitores de Lula em 2022 dizem que ela não tem papel positivo — próximo dos 28% entre os eleitores de Jair Bolsonaro no ano passado.
A comparação com Michelle Bolsonaro — que já completou seu ciclo como primeira-dama — mostra que ainda há espaço para que o nome de Janja se dissemine entre a população. No caso da ex-primeira-dama, 53% dizem conhecê-la bem, e apenas 18% não conhecem Michelle.
Na última semana, Janja agiu quase que como o vice-presidente Geraldo Alckmin, visitando as áreas afetadas pela chuva no Rio Grande do Sul junto a ministros do gabinete do ministro. A diferença é que Alckmin foi eleito para um cargo público no mesmo momento que Lula; Janja, não.
O Antagonista