A israelense Inbal Lieberman, de 25 anos, trabalha desde 2020 como coordenadora de segurança da comunidade Nir Am (um Kibutz), em Sderot, a apenas 457 metros da Faixa de Gaza. Na manhã de sábado 7, ao ouvir as primeiras explosões, ela notou que o som era diferente do habitual na região. Imediatamente, tomou providências dignas de um roteiro de filme.
Muito rápida, Inbal correu para abrir o arsenal do Kibutz, distribuiu as armas para a sua equipe voluntária de segurança, composta por 12 pessoas. Além disso, ela coordenou a resposta decisiva em meio ao ataque sem precedentes que se desenrolava ao redor.
A jovem colocou o seu esquadrão de kibutzniks (moradores da comunidade) em posições estratégicas por todo o assentamento e armou emboscadas que pegaram os terroristas desprevenidos. Ao menos naquele pequeno ponto, em meio a tanta dor, crueldade e covardia, o Hamas viu o jogo ser virado e a sua intenção de massacre inibida.
Inbal conta que matou sozinha cinco terroristas, enquanto os outros membros de sua equipe eliminaram mais 20 assassinos do Hamas. A ação de defesa, que transformou o kibutz em uma fortaleza impenetrável e salvou dezenas de vidas, durou quatro horas.
Como são os kibutz
Os Kibutz (ou kibbutz) são agrupamentos na sociedade israelense onde funcionam comunidades com atividades agrícolas, propriedades coletivas e igualdade social. Nos kibutz existem meios de produção próprios e distribuição para a comunidade. A prioridade é a educação das crianças.
Os modelos de kibutz foram criados em 1.910. Muitos deles são abertos a visitantes, permitindo que a pessoa passe algumas horas ou se hospede por meses para aprender como funciona a vida na comunidade.