Na última quinta-feira (28/9), traficantes armados que faziam a segurança de um integrante do cartel de drogas de Sinaloa, em uma clínica privada em Culiacán (Sinaloa, México), foram surpreendidos por um outro homem, também armado, chegando ao local. Eles presumiram ser um assassino rival do hospitalizado e abriram fogo, matando quatro pessoas, incluindo o suposto rival — que descobriram ser, na verdade, o chefe do seu próprio cartel.
“Essa é a parte ruim de não conhecer o chefe”, disse uma fonte, como revelado pelo jornal britânico “Daily Star”. Supostamente, o chefe, conhecido como “El 22”, teria ido ao local para pagar a cirurgia do ferido.
Segundo relatos, um dos traficantes tentou tirar a própria vida quando descobriu a “confusão” que fez e precisou de atendimento médico quando o tiroteio chegou ao fim. Ele temia a represália que poderia sofrer do cartel, que tem ligações com os filhos do traficante Joaquín “El Chapo” Guzmán, conhecidos como “Los Chapitos”. Além de El 22, o médico Otniel Montoya também foi morto durante o tiroteio.
Vídeos que mostram o funeral do líder do cartel morto já circulam nas redes sociais. Ao lado do caixão, é possível ver coroas de flores com os nomes dos filhos de “El Chapo”.
Extra/Globo