Um misterioso pergaminho com mais de 2.000 anos começou a ser decifrado após ter passado séculos sob as cinzas do monte Vesúvio, estratovulcão na Itália, que em 79 d.C. destruiu a cidade de Pompeia. A decodificação do manuscrito acontece por meio do Desafio Vesúvio, lançado por acadêmicos da Universidade de Kentucky, nos EUA, como um esforço global em busca da mensagem do texto escavado ainda no século 18.
O projeto disponibilizou diversos raios-X dos pergaminhos carbonizados. A primeira equipe que “traduzir” ao menos quatro passagens separadas do manuscrito até 31 de dezembro pode arrecadar US$ 70 mil — valor equivalente a R$ 352.716, na cotação atual.
Os estudantes Luke Farritor, de ciência da computação da Universidade de Nebraska-Lincoln, e Youssef Nader, de biorrobótica da Universidade Livre de Berlim, largaram na frente. A primeira palavra descoberta pela dupla foi “πορϕυρας”, que significa “porphyras” (roxo, em português).
REPORDUÇÃO/VESUVIUS CHALLENGE (VIA THE SUN)
Na Roma antiga, essa era a cor ligada à riqueza e posição social. Até o momento, os especialistas acreditam que a mensagem possa se referir a veste ou hierarquia.
No entanto, ainda é necessária uma análise mais aprofundada, para que a hipótese acima seja confirmada.
R7