José Carlos de Santana, conhecido como “Maníaco do Parque das Nações Indígenas”, voltou a ser acusado de cometer estupros dois anos depois de conseguir liberdade em progressão de pena.
O ‘Maníaco do Parque’ foi preso no município de Terenos durante a Operação Incubus deflagrada pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Ouvido na tarde de terça-feira (03) na delegacia, José Carlos de Santana “se reconheceu como sendo ele em todos os vídeos”, de acordo com a delegada da Mulher, Analu Ferraz.
5 vítimas foram identificadas até o momento e reconheceram Santana como o autor dos estupros. A delegada acredita que, com a divulgação da prisão do estuprador, devem aparecer mais vítimas do ‘Maníaco do Parque’.
José Carlos de Santana foi identificado depois de um estupro no dia 22 de setembro, cometido numa avenida movimentada de Campo Grande.
Na mesma região, aconteceram mais dois crimes, um estupro consumado e outro tentado porque a vítima conseguiu fugir.
De acordo com a polícia, o criminoso não fazia questão se esconder o rosto na hora dos ataques.
Santana usava a mesma blusa com a logomarca de um Lava-Jato. Os estupros até agora com identificação das vítimas ocorreram em julho, agosto e setembro.
José Carlos de Santana esteve preso durante 14 anos após condenação pelo estupro de 10 mulheres no Parque das Nações Indígenas, no bairro Chácara Cachoeira, Campo Grande.
Na época, Santana foi preso numa operação conjunta da Interpol e da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
O criminoso ficou 10 anos no regime fechado, depois um período no semi e agora estava no aberto. Ele estava casado desde 2021 e tem uma filha.
A Interpol entrou no caso pois Santana era procurado pela polícia da Espanha acusado de estuprar duas meninas.
Depois que foi identificado, o criminoso fugiu para o Brasil indo morar em Campo Grande, onde praticou mais dez estupros. Foi preso e condenado.
O criminoso ganhou liberdade em 2021 e trabalhava num carro de aplicativo e no lava-jato, onde estava o carro usado para a prática dos crimes.