O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu por volta das 16h deste domingo (1º) alta do hospital particular em Brasília onde fez duas cirurgias na última sexta-feira (29). Ele deve ficar em recuperação no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, pelo menos nas próximas três semanas. O primeiro procedimento, chamado de artroplastia, serviu para tratar uma artrose no quadril direito, enquanto o segundo, a blefaroplastia, teve o objetivo de remover excesso de pele nas pálpebras.
A expectativa inicial era que a internação durasse até a próxima terça-feira (3), mas o quadro evoluiu melhor do que o esperado pelos médicos. O presidente estava internado em um apartamento desde que saiu do centro cirúrgico. Ele não precisou passar por UTI, já que os procedimentos não tiveram complicações.
A artroplastia é uma intervenção que já estava recomendada pela equipe médica do presidente, mas Lula vinha adiando a operação desde o fim do ano passado. Em diversas ocasiões, ele reclamou das dores que sentia por causa da artrose no quadril direito.
O custo dos procedimentos não foi informado pela equipe médica, mas o R7 apurou que ambas as cirurgias foram pagas pelo plano de saúde de Lula.
Agora, a fisioterapia é decisiva para a recuperação do presidente. “A fisioterapia a gente tenta iniciar o mais rápido possível. Logo que [o paciente] acorda, retoma a consciência, ensinamos exercícios ativos e passivos no leito. Depois, conforme vai melhorando a dor, outros exercícios são ensinados, e vamos evoluindo [no quadro]. A ponto em que de três a quatro semanas é esperado que tenha boa cicatrização dos tecidos operados e que esteja andando com carga total e equilíbrio suficiente para ter independência nas atividades do dia a dia”, informou Giancarlo Cavalli Polesello, médico que chefiou a cirurgia.
Alckmin
Durante o período de recuperação de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) não assume de forma interina a chefia do Executivo federal. A possibilidade chegou a ser discutida, mas foi descartada pelo vice e pela equipe do governo por terem considerado que, se for preciso, Alckmin pode tomar decisões emergenciais mesmo sem a substituição oficial.
Fonte: R7.