Apesar da esperança de abertura da passagem de Rafah e do cessar-fogo temporário entre Israel e o grupo terrorista Hamas, ambos os lados negam tais informações. A abertura de Rafah, que liga o Egito a Gaza, poderia ser usada tanto para que alimentos e materiais de primeira necessidade entrassem em território palestino quanto para que civis saíssem do cenário de guerra.
Um acordo estaria sendo acertado para essa abertura, por parte do governo egípcio, com um cessar-fogo. A passagem em si, como é controlada pelo Egito, em tese sempre estaria aberta, mas os bombardeios aéreos fazem com que a saída esteja inoperante pelo lado de Gaza.
O Hamas afirmou, em comunicado, que não há qualquer acordo quanto a cessar-fogo ou ao uso do portão de Rafah. Autoridades israelenses dizem o mesmo.
Em uma rede sociais, a conta oficial do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diz apenas: “Não há cessar-fogo”. Outros ministros do país seguiram a mesma direção.
“Oponho-me fortemente à abertura do bloqueio e à introdução de mercadorias em Gaza por razões humanitárias”, publicou Israel Katz, ministro da Energia. “Nosso compromisso é com as famílias dos reféns assassinados e sequestrados – não com os assassinos do Hamas e aqueles que os ajudaram”, continuou.
Miki Zohar, ministro da Cultura, também apontou que nenhuma ajuda humanitária deveria ser autorizada a entrar na Faixa de Gaza.
Enquanto isso, milhares de pessoas aguardam, ao lado do portão de Rafah, a abertura para seguirem ao Egito.
Metrópoles