O comércio internacional da China diminuiu 6,2% em setembro, em comparação com o mesmo mês de 2022. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 13, pela Administração Geral das Alfândegas do país.
Setembro foi o quinto mês consecutivo de recuo no fluxo de importações e importações da China.
O resultado, contudo, ainda é melhor do que a previsão anterior da FactSect, que estimava uma queda de 8,3%.
No caso das importações da China, também houve um recuo de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado é próximo à previsão da FactSect, de queda de 6%.
Em ambos os casos, o ritmo de queda desacelerou em relação a mês anterior. As exportações da China caíram 8,8% em agosto; enquanto as importações, 7,3%.
Exportações são indicadores importantes da economia da China
A balança comercial da China fechou setembro com um superávit de US$ 77,71 bilhões, acima dos US$ 69,5 bilhões previstos pela FactSect.
O superávit primário, que representa a diferença entre receitas e despesas do governo, é uma medida crucial de saúde econômica que demonstra a capacidade de um país de controlar suas finanças e manter a estabilidade financeira a longo prazo.
As quedas nas exportações e importações chinesas servem de importante indicadores para compreender o impactos na economia global.
Com uma posição proeminente na economia global, a China exerce forte influência nos preços de commodities e no comércio internacional.
O país é um dos maiores consumidores de matérias-primas, e mudanças em suas demandas internas podem ter efeitos substanciais nos mercados globais de commodities, afetando assim a economia de países dependentes desses produtos.
Além disso, a desaceleração nas exportações e importações chinesas pode ter implicações não apenas para os parceiros comerciais diretos, mas também para a estabilidade econômica regional e global.
Na posição de uma das principais locomotivas do crescimento econômico global, a China desempenha um papel fundamental na sustentação da demanda e estabilidade econômica internacional.