O Exército desistiu de transferir o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, responsável pelo Arsenal de Guerra em São Paulo, para Fortaleza. O militar chefiava o setor responsável pela guarda das 21 armas furtadas em Barueri.
Militares ouvidos pela coluna avaliaram que a transferência, que chegou a ser publicada no boletim interno do Exército, repercutiu negativamente. O receio é que o deslocamento fosse interpretado pela sociedade civil e por autoridades como um movimento para abafar o caso.
Se fosse concretizada, a mudança para Fortaleza renderia cerca de R$ 50 mil para Batista, em meio a benefícios que receberia pela transferência de estado.
Obtida pela coluna, a revogação do ato foi publicada em boletim interno da corporação. Procurado, o Exécito se manifestou por meio de nota. Nela, informou ainda haver necessidade de Batista prestar serviço em São Paulo:
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a transferência do militar foi revogada por necessidade do serviço”.
Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado da Diretoria do Arsenal de Guerra de São Paulo pelo comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.
Para o lugar de Batista, foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Junior.
Metrópoles/Paulo Cappelli