Por autopreservação, integrantes do Alto Escalão do Exército avaliaram bem a declaração de Lula (PT) ontem (27/10) na qual afirmou que não enviará militares ao Rio de Janeiro, nem fará intervenção federal, e muito menos GLO (Garantia da Lei e da Ordem).
Lula enfatizou que não quer “as Forças Armadas nas favelas brigando com bandido”. “Não é esse o papel das Forças Armadas e enquanto eu for presidente não tem GLO”, disse o presidente em café com jornalistas.
A reação na caserna foi positiva. Após os desdobramentos da CPMI do 8 de Janeiro e o roubo de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, o Exército considera que é o momento de evitar os holofotes e permanecer em segundo plano.
Por enquanto, apenas os militares que já atuam no Rio de Janeiro serão realocados para reforçar a segurança de portos e aeroportos do Estado, que já são áreas de responsabilidade federal.
Na última quarta-feira (25), o comandante do Exército, o general Tomás Paiva, disse que uma ação do Exército “nas ruas do Rio” estava descartada.
Blog do Noblat – Metrópoles