O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, classificou como “um tipo de terrorismo” os ataques covardes promovidos pelo grupo radical islâmico Hamas desde o último sábado (7) em Israel, e disse esperar do governo brasileiro uma posição clara sobre o ocorrido.
“O Brasil tem uma responsabilidade além do papel bilateral, como atual presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)”, disse.
O governo condenou os ataques, mas não citou o Hamas, que assumiu a autoria dos atos. São ao menos 1.000 mortos em Israel e 900 em Gaza desde o início do conflito.
Mortos e reféns
Para Zonshine, “a guerra foi uma iniciativa do Hamas contra civis israelenses”. “Mataram pessoas para matar pessoas”, lamentou.
Além de mortos e feridos pelos ataques aéreos, o grupo ainda raptou civis no país e os fez de reféns.
O embaixador afirmou que não é possível precisar, neste momento, o número de pessoas sequestradas.
Hamas e a Palestina
“É importante diferenciar o povo palestino do Hamas, que é uma organização terrorista e não o representa. O Hamas deseja destruir Israel, isso está escrito na carta fundamental deles”, diz o embaixador.
Ele considera que, independente do apoio à causa da Palestina, que pede a suspensão da colonização de seu território e o fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza, “não há nenhuma possibilidade de que qualquer ideologia apoie esse tipo de organização”.
CNN