O deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) propôs, nesta segunda-feira, 9, um projeto de lei (PL) que criminaliza o apoio ao Hamas e ao Hezbollah, considerados organizações terroristas pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
No sábado 7, o Hamas atacou Israel, iniciando uma guerra. Hoje, o país vai para o terceiro dia de conflito, que já deixou 1,2 mil mortos.
“A manifestação de apoio ao Hamas ou ao Hezbollah, por meio de atos públicos, divulgação de materiais, publicações ou qualquer outro meio de comunicação, é considerada crime”, informa o PL. “A pena para este crime será de reclusão de dois a cinco anos e multa.”
A proposta pretende ainda classificar os grupos como terroristas. A ideia é ainda que o Brasil interrompa laços com as nações que financie tais grupos.
Conforme o texto, o apoio dado ao Hamas ou o Hezbollah será equiparado ao crime de promoção ao nazismo e ao terrorismo.
O Hamas é um grupo sunita-islâmica na Palestina. A organização surgiu em 1987 após o início da primeira intifada Palestina, ou levante, contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em seu estatuto, o Hamas se comprometeu com a destruição de Israel.
Já o Hezbollah, é um grupo xiita libanês e um dos maiores inimigos de Israel, que é apoiado pelo Irã. A organização tem laços estreitos com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Revista Oeste
