O Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu uma nota atribuindo a Israel a culpa pela violência dos ataques terroristas do Hamas. No sábado 7, o grupo islâmico invadiu, sequestrou e matou civis israelenses que moravam nas proximidades da fronteira com Gaza.
“A República de Cuba manifesta séria preocupação com a escalada de violência entre Israel e a Palestina, que é consequência de 75 anos de violação permanente dos direitos inalienáveis do povo palestiniano e da política agressiva e expansionista de Israel”, afirma Ministério das Relações Exteriores da ditadura cubana, em comunicado.
Publicado na segunda-feira 9 de outubro, o texto incita o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a punir os israelenses. “O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve cumprir o seu mandato e pôr fim à impunidade de Israel, a potência ocupante.”
A ditadura cubana se refere a Israel como um “cúmplice” histórico dos Estados Unidos. De acordo com comunicado, norte-americanos e israelenses estão “minando a paz, a segurança e a estabilidade no Oriente Médio.”
Cuba ignora o terrorismo contra Israel
Em nenhum dos parágrafos, o ministério cubano cita os sequestros, os assassinatos de centenas de civis israelenses — incluindo crianças, mulheres e idosos — ou estupros realizados pelo grupo terrorista Hamas. O massacre não poupou nem sequer bebês, conforme relatou Nicole Zedek, jornalista da emissora I24.
“Conversando com alguns dos soldados aqui, eles dizem que o que testemunharam enquanto caminhavam por estas comunidades foram corpos de bebês com as cabeças cortadas e famílias baleadas em suas camas”, informou a jornalista. “Podemos ver alguns desses soldados agora, confortando uns aos outros.”
Em depoimento à Nicole, o soldado David Ben Zion, disse que os terroristas do Hamas cortaram as cabeças de mulheres e crianças israelenses.