• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
terça-feira, 4 de novembro de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início Câmara

Câmara aprova projeto de taxação de super-ricos e offshores após troca na Caixa; veja o que pode mudar

Por Terra Brasil
26/out/2023
Em Câmara, Economia
EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (25) o Projeto de Lei 4.173/23, que tributa investimentos em fundos exclusivos no Brasil e fundos offshore (mantidos por brasileiros no exterior, principalmente em paraísos fiscais). O texto agora segue para análise do Senado Federal.

Foram 323 votos a favor do parecer do relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), 119 contrários e uma abstenção. A vitória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), só foi possível depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cedeu à pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e trocou o comando da Caixa.

Logo após o anúncio da demissão de Rita Serrano e a nomeação de Carlos Antônio Vieira para substituí-la, Lira incluiu o PL das offshores na pauta da Câmara.

Leia Também

Bancos lançam mutirão nacional para renegociação de dívidas com oportunidades imperdíveis

Novo ranking da Forbes revela os bilionários mais ricos do mundo em novembro

Todo trabalhador CLT tem direito a esses direitos obrigatórios, do FGTS à carga horária máxima

Os deputados aprovaram o texto de Pedro Paulo na íntegra e rejeitaram todos os destaques sugeridos, como os de parlamentares da oposição como General Pazuello (PL-RJ) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).

Antecipação do imposto: Após negociações de última hora, Pedro Paulo aumentou de 6% para 8% a alíquota a ser paga pelos detentores dos fundos, tanto no Brasil quanto no exterior, na atualização dos ganhos acumulados até agora.

A pedido da Fazenda, a possibilidade de início dessa atualização do “estoque” dos fundos foi antecipada pelo relator, de maio de 2024 para dezembro de 2023, o que permitirá ao governo aliviar as contas públicas também neste ano.

Equiparação das alíquotas: A mudança na alíquota sobre o estoque foi feita para compensar a equiparação do porcentual que será cobrado sobre os rendimentos futuros das offshores. Ele foi igualado ao que incidirá sobre o retorno dos fundos exclusivos daqui para frente.

Os ganhos futuros dos fundos exclusivos serão tributados com alíquota de 15% sobre os ganhos de longo prazo (e 20% sobre os de curto prazo). No caso dos fundos no exterior, o novo parecer prevê cobrança de 15%.

Na versão anterior do projeto, as offshores teriam tributação de acordo com o valor dos rendimentos, e a alíquota ia variar de zero (para ganhos de até R$ 5 mil por anos) a 22,5% (para ganhos acima de R$ 50 mil). Integrantes do mercado alegavam que a alíquota maior poderia gerar fuga de capitais.

Capital e ganhos no exterior: A partir de 1º de janeiro de 2024, a pessoa física residente no Brasil deverá declarar os rendimentos obtidos com o capital aplicado no exterior em separado dos demais rendimentos e ganhos de capital.

Na Declaração de Ajuste Anual (DAA) do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF), os valores de rendimento estarão sujeitos à alíquota de 15%, sem dedução da base de cálculo. Já os ganhos de capital obtidos por pessoa física residente no Brasil com a baixa ou venda de outros bens e direitos no exterior, como imóveis, continuam sujeitos às regras específicas de tributação da Lei 8.981/95.

“Come-cotas”: Pela legislação atual, os fundos de alta renda, tanto no Brasil (exclusivos) quanto no exterior (offshore), só são tributados quando os detentores retiram seus lucros, no resgate — o que pode levar anos ou nunca acontecer.

Com o texto aprovado, os fundos exclusivos passarão a ser taxados semestralmente, no sistema chamado de “come-cotas” (como já ocorre com cotistas de outros fundos de investimento). Já os fundos offshore serão taxados uma vez ao ano. Isso também deve levar a um aumento da arrecadação federal.

(Offshores são empresas sediadas no exterior detidas por cidadãos residentes no Brasil. Já os fundos exclusivos nacionais são destinados a investidores profissionais que exigem investimento mínimo de R$ 10 milhões. Por isso eles são chamados de fundos dos “super-ricos”.)

Continuarão de fora da nova regra do “come-cotas” os rendimentos dos fundos de investimento obtidos por bancos, seguradoras, fundos de previdência e capitalização, corretoras de títulos e valores mobiliários e câmbio ou sociedades de arrendamento mercantil, por exemplo.

FIIs e Fiagros: A pedido da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), mais conhecida como “bancada ruralista”, o relator reduziu de 300 para 100 o número mínimo de cotistas para que eles tenham direito à isenção de Imposto de Renda (IR) nos rendimentos. Esse piso é de atualmente 50 cotistas, e o governo queria aumentá-lo para 500, mas os parlamentares resistiram à mudança e Pedro Paulo chegou a um meio-termo.

Segundo o texto aprovado, os fundos atuais terão até 30 de junho de 2024 para se adaptarem ao número mínimo de 100 cotistas. Já os novos terão 180 dias, contados a partir do aporte do primeiro cliente, para se enquadrar no requisito que dá direito à isenção nos rendimentos.

A Fazenda argumenta que um número baixo de cotistas permite a famílias ricas formarem FIIs ou Fiagros apenas para escapar do pagamento de impostos. Para evitar essa brecha, o relator também incluiu uma outra trava no texto, para que pessoas da mesma família (com parentesco de até segundo grau) não detenham juntas mais de 30% das cotas de um fundo.

Importância da aprovação

O relator destacou em entrevista coletiva a importância da aprovação, para “promover Justica na tributação daqueles que são sim os ‘super-ricos’, daqueles que têm os fundos exclusivos, que têm os investimentos em offshores [no exterior]”. “Estamos falando de patrimônio líquido de fundos de investimento de R$ 8 trilhões. Quando a gente fala de fundos fechados, são R$ 2 trilhões. Quando a gente fala só de fundos exclusivos, R$ 1 trilhão, e de offshores é outro trilhão”.

O governo conta com a arrecadação extra para tentar zerar o déficit das contas públicas em 2024. A previsão inicial era arrecadar R$ 7 bilhões com a taxação das offshores e mais R$ 11 bilhões com a tributação dos fundos exclusivos, mas a equipe econômica ainda não divulgou novas estimativas, após as alterações feitas pelo relator.

Com a vitória na Câmara, o foco do governo deve se voltar agora para outros dois itens da agenda fiscal: a mudança na dedução de Juros sobre Capital Próprio (JCP) e o projeto que altera a tributação sobre as grandes companhias que recebem benefícios fiscais dos estados — as chamadas subvenções do ICMS.

Lira e os líderes partidários decidiram fazer um esforço concentrado para as votações nos próximos dias. Os deputados querem acelerar a pauta antes do feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro, e por isso haverá sessões de segunda a quarta-feira na próxima semana, antes do feriado de Finados (2 de novembro), e votações de segunda a quinta-feira na semana seguinte.

InfoMoney

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Gusttavo Lima fala sobre vício e faz revelação chocante para Leo Dias em entrevista

PRÓXIMO

1 a cada 3 hipertensos no Brasil desconhece sua condição

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se