A médica Thayani Garcia Silva, de 28 anos, assassinada com um tiro no sábado (16) depois de tentar fugir de um roubo em Maringá, norte do estado, tinha conseguido o diploma do curso há cerca de 10 dias.
Segundo a família da vítima, o crime aconteceu quando a Thayany levava a avó de carro para casa após jantarem na casa da médica. A Polícia Militar (PM-PR) informou que elas moravam a uma quadra de distância uma da outra.
Familiares disseram que quando a idosa abria o portão, dois suspeitos armados se aproximaram do veículo. Dois suspeitos foram presos na tarde de domingo (17) pela PM.
Thayani tentou fugir, mas, segundo a família, foi baleada pelos homens. Ela dirigiu por alguns metros, perdeu o controle da direção e invadiu uma casa. O Samu prestou atendimento e tentou reanimá-la, mas a vítima morreu no local.
Na manhã desta segunda-feira (18), o corpo de jovem ainda não tinha sido liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML), segundo a família.
De acordo com a mãe da médica, Thayani será velada em Maringá. Depois o corpo será levado para o sepultamento em Ji-Paraná, Rondônia, de onde era natural.
Formada fora do Brasil
Thayani cursou e se formou em medicina fora do Brasil. Para atuar no país, precisou ser aprovada no Revalida, exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de ensino do exterior.
Após passar no teste, a médica havia obtido a autorização para trabalhar no Brasil há cerca de 10 dias. Ela estava em Maringá há pouco mais de um mês, segundo a família.
Thayani deixou uma filha de 7 anos.
Médica Thayani Garcia Silva, de 28 anos, morreu atingida por tiro em Maringá — Foto: Arquivo da família
Primo também foi baleado
Parentes da médica afirmaram que o primo dela, Jackson Vinícius da Silva, ouviu o barulho do tiro que acertou Thayani e saiu para ver o que estava acontecendo.
Ele também foi baleado. O disparo perfurou o pulmão dele. Jackson foi encaminhado em estado grave para o Hospital Metropolitano, em Sarandi.
G1