O Supremo Tribunal Federal (STF) vai gastar cerca de R$ 700 mil com carpetes nas cores vermelho, bege e azul, além de piso vinílico da marca Tarkett (peças resistentes a riscos e manchas, com tecnologia hipoalergênica e absorção de ruídos).
Conforme a encomenda do STF, o carpete tem de ser em “manta sintética não tecida em poliéster, com base secundária em fusão termoplástica vinílica isenta de betume”. Esse material precisa ainda ter propriedades “anti-chamas” e ser das marcas Astral Anttron e Belgotex.
Outras encomendas do STF
Há quase dois meses, o STF gastou pouco mais de R$ 60 mil para reformar 21 sofás usados em sua sede.
Duas peças modelo Sérgio Rodrigues, de três lugares, precisaram de “recuperação da estrutura em madeira maciça jacarandá, inclusive lixamento e aplicação de verniz na cor atual”. A Corte exigiu ainda a substituição do revestimento, por “couro cor preta, antichamas, hidrorepelente, espessura variando de nove a 11 milímetros, marca de referência La Novitá ou equivalente”. Também as almofadas têm especificidades, como “acabamento em capitonê e bordas com vivo”. O custo para restaurar as unidades foi de quase R$ 13 mil.
No início de julho, o STF gastou cerca de R$ 30 mil para comprar roupas específicas que serão usadas em sessões no plenário, pelos ministros do STF e seus assessores.
De acordo com o pedido, as quatro “becas de gala” (cuja unidade custa R$ 1,6 mil) precisam ser “confeccionadas em cetim de cor preta, até a altura do tornozelo, barra simples, com abertura frontal transpassada, presa na gola por dois botões forrados do mesmo material”.
As dez togas têm de ser “confeccionadas em microfibra ou cetim, de cor preta, com abertura frontal e corte godê até a altura do tornozelo; golas arredondadas em corte godê, amplas (medindo 15 centímetros de largura), forradas, entreteladas, e todas pespontadas”.
Já as quatro camisas (cuja unidade sai por R$ 450) precisam ter sua composição “100% de algodão com fio egípcio”, de cor branca, com frente pregueada e colarinho tipo smoking. “Deverá ainda possuir bordado com o nome do ministro do STF, por extenso, fonte Arial, caixa-alta, fixado na parte interna do colarinho, com linha de cor preta”, exige o STF.