Com mais cinco vítimas confirmadas, subiu para 36 o número de mortes no Rio Grande do Sul após a passagem de um ciclone extratropical pela região desde domingo (3). Segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado às 18h30 desta quarta-feira (6), há nove pessoas desaparecidas.
As fortes chuvas já deixaram 3.575 desalojados – pessoas que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente suas residências e não precisaram ir para um abrigo – e 2.319 desabrigados – aqueles que perderam a casa e tiveram que ir para um abrigo público.
Com mais cinco vítimas confirmadas, subiu para 36 o número de mortes no Rio Grande do Sul após a passagem de um ciclone extratropical pela região desde domingo (3). Segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado às 18h30 desta quarta-feira (6), há nove pessoas desaparecidas.
As fortes chuvas já deixaram 3.575 desalojados – pessoas que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente suas residências e não precisaram ir para um abrigo – e 2.319 desabrigados – aqueles que perderam a casa e tiveram que ir para um abrigo público.
No total, 79 municípios e 56.787 pessoas foram diretamente afetadas pela passagem do ciclone, de acordo com informações da Defesa Civil.
Em razão do desastre, o governador Eduardo Leite (PSDB) decretou, na manhã desta quarta, o estado de calamidade pública. O decreto tem a finalidade de solicitar auxílio federal nas ações de resposta e reconstrução do estado.
Somente no município de Muçum, foram localizados 15 corpos nesta terça-feira (5). Mais de 80% da cidade ficou alagada e sem sinal telefônico. “É o maior volume de mortes em um evento climático no estado do Rio Grande do Sul”, afirmou Leite na ocasião.
Também foram registradas mortes em Mato Castelhano, Ibiraiaras, Passo Fundo e Lajeado, onde uma mulher morreu enquanto estava sendo resgatada. A moradora chegou a ser retirada da água por um policial militar, mas o cabo que sustentava o PM e a vítima se rompeu quando eles se aproximavam do helicóptero, o que fez com que ambos caíssem de aproximadamente 20 metros de altura sobre o rio Taquari.
Como se forma um ciclone extratropical?
Os ciclones extratropicais são comuns no Brasil durante todas as estações, porém no inverno e no outono há maior incidência no Sul, explica a meteorologista do Climatempo Maria Clara Sassaki ao R7.
“Quando temos o El Niño, também temos maior intensidade dos fenômenos, porque há mais calor e fonte de energia para esses ciclones se desenvolverem”, afirma a meteorologista.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o ciclone é uma área fechada de baixa pressão atmosférica, onde os ventos giram no sentido horário no Hemisfério Sul. Esse movimento concentra umidade no centro do ciclone, ou seja, na área de menor pressão. Assim, o deslocamento ascendente do ar, que está quente e úmido nesta área, provoca a formação de nuvens carregadas.
O ciclone também é caracterizado por ventos fortes em forma de rajadas e chuva com intensidade de leve a moderada. Na sequência, há diminuição de temperatura e bom tempo.
Maria Clara esclarece que “o ciclone que passou pelo Rio Grande do Sul já está no oceano e bem distante. O que temos agora é a massa de ar frio atuando [na região]. Mas a partir de quarta à noite volta a chover no Sul, e a chuva ganha força entre quinta e sexta-feira, com risco de novos transtornos”, afirma.
Somente no município de Muçum, foram localizados 15 corpos nesta terça-feira (5). Mais de 80% da cidade ficou alagada e sem sinal telefônico. “É o maior volume de mortes em um evento climático no estado do Rio Grande do Sul”, afirmou Leite na ocasião.
Também foram registradas mortes em Mato Castelhano, Ibiraiaras, Passo Fundo e Lajeado, onde uma mulher morreu enquanto estava sendo resgatada. A moradora chegou a ser retirada da água por um policial militar, mas o cabo que sustentava o PM e a vítima se rompeu quando eles se aproximavam do helicóptero, o que fez com que ambos caíssem de aproximadamente 20 metros de altura sobre o rio Taquari.
Como se forma um ciclone extratropical?
Os ciclones extratropicais são comuns no Brasil durante todas as estações, porém no inverno e no outono há maior incidência no Sul, explica a meteorologista do Climatempo Maria Clara Sassaki ao R7.
“Quando temos o El Niño, também temos maior intensidade dos fenômenos, porque há mais calor e fonte de energia para esses ciclones se desenvolverem”, afirma a meteorologista.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o ciclone é uma área fechada de baixa pressão atmosférica, onde os ventos giram no sentido horário no Hemisfério Sul. Esse movimento concentra umidade no centro do ciclone, ou seja, na área de menor pressão. Assim, o deslocamento ascendente do ar, que está quente e úmido nesta área, provoca a formação de nuvens carregadas.
O ciclone também é caracterizado por ventos fortes em forma de rajadas e chuva com intensidade de leve a moderada. Na sequência, há diminuição de temperatura e bom tempo.
Maria Clara esclarece que “o ciclone que passou pelo Rio Grande do Sul já está no oceano e bem distante. O que temos agora é a massa de ar frio atuando [na região]. Mas a partir de quarta à noite volta a chover no Sul, e a chuva ganha força entre quinta e sexta-feira, com risco de novos transtornos”, afirma.