Há cinco magistrados na lista, seguindo a regra dos que nunca ocuparam o posto
Barroso terá pela frente um mandato de dois anos, depois do qual será sucedido pelo seu vice-presidente, o ministro Edson Fachin. A eleição para o mais alto cargo do STF, assim como para a vaga de vice, é feita pelos membros do tribunal através de voto secreto, como prevê o regimento interno da Corte. Porém, embora não seja uma regra, há uma tradição entre os magistrados de indicar sempre o ministro mais antigo que ainda não tenha ocupado a presidência da Corte.
Próximos presidentes do STF
O presidente escolhido, ainda pela convenção acordada, vota no segundo mais antigo, que será seu sucessor, já que ele não pode concorrer à reeleição no mandato seguinte. Esse acordo garante que exista uma rotatividade no comando do Supremo.
Saiba de qual presidente foi a indicação de cada ministro do STF
Tribunal é formado por 11 magistrados
Por essa regra, Moraes assumiria no lugar de Fachin em 2027, até ser substituído por Nunes Marques dois anos depois. Na sequência, entre 2031 e 2033, viria o segundo ministro indicado por Bolsonaro: André Mendonça.
O último “na fila”, não por acaso, é também o indicado mais recente a uma cadeira na Corte: Cristiano Zanin, nomeado por Lula em junho. Ele só deve comandar o STF daqui mais de uma década, de 2033 a 2035.
Barroso sucedeu Rosa Weber, que está se aposentando do STF. Dos atuais ministros do Supremo, já ocuparam a presidência Luiz Fux (2020 – 2022), Dias Toffoli (2018 – 2020), Cármen Lúcia (2016 – 2018) e Gilmar Mendes (2008 – 2010).